29 de ago. de 2011


“O meu pecado pregou Ele em uma cruz.
 Pecar é tão cotidiano...
O meu pecado me causa angustia.
O meu pecado causa dor nos meus irmãos.
O meu pecado é a causa das chagas de Cristo.
O Seu Amor é causa de minha vida”.
Alinne Louise

27 de ago. de 2011

Terceira estrofe


Há um poema que eu nunca terminei de escrever.
É o único poema que sei recitar de cabeça.
Há uma carga de sentimentos nele.
Há uma descarga de tantas emoções.
Ele é lindo.
Ele é romântico.
Ainda que incompleto.
Incompleto como minhas lágrimas que se misturam com gargalhadas.
A vida me surpreende, mas não me decepciona.

26 de ago. de 2011

Desaprendendo com os poemas


Não me considero uma jovem diferente das demais. Sou tão parecida com o restante da torcida do flamengo que acabo sendo apontada como esquisita. Mas nem sempre fui normal assim... Não sou criança. Apenas tenho uma ótima memória para guardar minhas promessas e “juramentos” de berço.
Recordo que sentada no portão comendo banana com Toddy, farinha láctea e mel, prometi a um raio do crepúsculo nunca inventar sentimentos. Prometi estudar muito. Prometi nunca ser cupido. Prometi não ter medo de amar.
Mais vieram os anos. Junto às escolas literárias. Vieram e levaram minhas certezas. Se hoje tenho medo de escancarar meu coração à culpa toda é de Camões e da sua cúmplice Auta de Souza. Toda noite rezo que tenha sido um surto a razão que fizeram vocês escrever aquelas ilusões que se confunde com amor. Ficarei na esperança que seus versos sejam mentiras, sejam farsas de uma vida dolorosa.
Enquanto isso sigo os mesmos caminhos. Junto um pouco de lágrimas misturo com algumas lamentações. Tempero com alguns sussurros. Junto tudo, levo ao forno da minha alma. Recheio com a certeza que a felicidade mora em todo lugar e enfeito com uma promessa de lutar eternamente.


Não sinto a sua ausência.
Não sinto falta das tuas risadas, das suas lindas gargalhadas.
Sinto a tua presença no corredor da casa,
Arrastando pesadas correntes,
Durante toda a madrugada.

Mãe será que um dia vou me casar?


Já tentou contar quantas noites você viu o sol se aproximando na mesma velocidade em que seu corpo era consumido pelo cansaço?  Sem pressa você lê. Sem pressa você toma café. Sem pressa você respira. Com pressa você morre.
Por acaso alguma vez já lhe dirigiram as palavras: “Arrume um namorado”? Inquietamente olhamos para o lado. Olhamos mas não enxergamos ninguém.
Quem comprova que livros são esconderijos? E quem foi que disse isso?
Pessoas que não gostam de mim se quiserem me matar me encontrem na biblioteca entre as 7h às 18h, mas receio que no domingo tiro folgas.
A gente se preocupa com tanta coisa. Grande parte delas passageiras. Grande parte delas distantes. Será que você se preocupa em ser útil hoje? E em sorrir? Você se preocupa? Em descobrir do que gosta? Será que você tem tempo para isso? Ou você desperdiça o seu eterno tempo preparando uma apresentação para ser simpática e agradar alguém?
Minha filha eu não sei se um dia você vai se casar... Mas hoje você está feliz? 

12 de ago. de 2011

Levante as mãos quem já foi chamado de louco.
              



                             HTTP Status -500
(ERRO: Por causa da normalidade não foi permitido que a escritora concluísse o texto, já que ela não pode escrever de mãos erguidas).



Hoje a madrugada está proporcionando o clima adequado para uma entrega inteira aos meus devaneios, aos meus cadernos e as minhas cifras....